quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

LIMITE


Todos os que tentam ultrapassar o extremo se dão mal. O indivíduo cheio de ideias, talento e vaidade nem sempre se conforma com o seu limite e quando tenta ir além, o resultado é o fracasso, porque o limite é o fim, e tem tudo a ver com o EQUILÍBRIO. Tudo o que foge do equilíbrio sofre consequências por tratar-se de uma instituição de Deus, como fundamento maior para tudo o que existe no céu, na Terra e no mar. Desses três, só um, ou seja, a Terra tem limites; limite no encontro com o mar, nas fronteiras, limite de territórios e de propriedades privadas; razão porque os terráqueos têm seus limites de poder, de força, e de tudo mais que se refere à vida como um todo.
A vida, sem falar na sua fragilidade, é semelhante a um tempo de residência num imóvel alheio emprestado por um determinado tempo. Tudo o que o indivíduo ou família reside até o prazo estabelecido para a entrega do imóvel alheio, nada mais vale a partir daquele momento. Se durante o tempo vivido naquele imóvel, o inquilino não providenciar outro lugar para sua moradia, as consequências virão, pois uma residência, se não é o mais, é um dos bens mais preciosos em qualquer lugar do Planeta.
Quanto à vida não é diferente; tudo o que eu vivi até esse exato momento nada mais tem valor se o momento de passar desta me surpreender. Temos que reconhecer que somos morada do espírito, em função do qual a matéria existe, como explica a autoridade ímpar no assunto, o Homem/DEUS, Jesus Cristo. A diferença entre a comparação acima é a que a residência aqui é temporal, e a residência do espírito é eterna, e assim como somos responsáveis pela residência temporal, somos também pela residência eterna, sem limite. Essa responsabilidade nos é conferida e imputada por Deus, Jesus Cristo, cuja construção da mesma, seu fundamento é a fé; adquirida pela crença e a obediência às suas determinações, através das Sagradas Escrituras, transmitidas pelos que dão voz às suas palavras na pregação do Evangelho. Diz a carta de Paulo aos Romanos cap. 10 vercs. 8-18, que a fé vem pelo ouvir e faz a seguinte indagação: “como ouvirão se não houver quem pregue? Como pregarão se não forem enviados?” E aí vale alertar que não há como pregar o Evangelho, se houver dúvida das promessas e advertências de Jesus sobre a salvação e a condenação.
Jesus garante que em seu Reino há muitas moradas, mas adverte que o caminho a percorrer até lá e a porta de entrada são estreitos; existe uma seleção e uma malha fina para entrar em seu Reino. Essa malha diz respeito a mudança de comportamento e um compromisso efetivo com as suas determinações, no sentido de nos arrepender, perdoar e amar até os nossos inimigos. Ensina-nos que o arrependimento e o perdão não tem limite e que são os antídotos mais preciosos que existe contra o pior veneno, que se chama pecado. O pecado vulnerabilisa o ser humano aos ardis de Satanás a ponto de ele cegar o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a verdade do Evangelho, diz o Apostolo Paulo na sua II carta aos Coríntios cap. 4 verc. 4. Tem mais, Jesus adverte que o pecado sem arrependimento faz da criatura um escravo do Diabo; e o apostolo João vai mais longe, na sua primeira carta, cap. 3, onde diz que Satanás adota como filhos, os pecadores, os que não se arrependem, não pedem perdão, não perdoam nem crêem no Evangelho; razão porque não se convertem. Infelizmente existem tantos nessa situação, se dizendo filhos de Deus, mas, sem nem de longe querer aceitar essas advertências. Uns por não as conhecerem e outros por não se interessarem pelo assunto, talvez em razão do impacto que ele gera para quem não está disposto a abrir mão de suas conveniências pecaminosas, a despeito do limite da fragilíssima vida, nesse mundo enfermo e violento. A estes, Jesus adverte ao dizer que o caminho e a porta do inferno são muito largos e são muitos os que entram por eles. Mas vale observar que existem duas doutrinas cujos sectários também não vêem motivo para se preocuparem com essas advertências. Entre estes, pessoas amigas, de boa índole, conduta exemplar; quais sejam: os que se purificam por meio da orientação de Allan Kardec, e os que seguem a orientação de Russell. Para estes, a salvação pelo arrependimento, o perdão e a conversão a Cristo, bem como o juízo, apregoado por Jesus não lhes interessa, porque não lhes dizem respeito. O que ensinam Russell e Allan Kardec é mais importante do que o que Jesus ensina e garante? Estão certos?!... Afora estes, existem ainda os que confiam o futuro a um ser feminino que acreditam estar ao lado de Jesus intercedendo por eles, a exemplo do personagem João Grilo, no filme “O Alto da Compadecida.” Mas, Jesus alerta que estamos nos últimos dias, a tolerância está chegando ao limite; não há mais tempo a perder com os prazeres que o pecado oferece nem com doutrinas de homens, inspiradas em conjecturas sob coisas que Jesus não ensinou.

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