segunda-feira, 20 de abril de 2009

Elegância da verdade frente ao frágil rolo compressor da ilusão

Ter senso crítico e usá-lo com responsabilidade no momento de entrar no mérito de uma questão é dever das pessoas sensatas que procuram orientar aos desinformados a respeito de assuntos que porventura lhes digam diretamente respeito, e é isto que pretendo fazer por meio desta reflexão.
O assunto refere-se ao conceito de santidade referente ao ser humano vivo, porque não há, fora da Bíblia, santificação para alguém depois da morte. Vale ponderar antes de tudo que não há consenso entre a luz e as trevas, entre o amor e o ódio, entre a humildade e a arrogância, entre a fé e o ceticismo, entre a vida e a morte, entre a verdade e a mentira. Não há como explicar nem entender o conceito de santidade sem consultar a Bíblia ou a quem está apto a ensinar logicamente pelo conhecimento bíblico.
Vale salientar que a doutrina cristã nada tem a ver com beatificação/canonização do espírito de alguém. A doutrina cristã bíblica nos ensina a nos tornar santos em vida, a partir da conversão a JESUS, culminando com o que ELE trata por NOVO NASCIMENTO. Somente entende essa filosofia divina aquele que tiver humildade para se submeter às regras estabelecidas por Jesus Cristo, a começar pela confissão de seu nome como único alvo de fé, na presença das suas testemunhas, para que os pregadores do Evangelho intercedam em oração – do vivo pelo vivo – ao DEUS Onipresente. É por aí que começa o processo de santificação instituído por Jesus Cristo, para a transformação do pecador perdido em um santo, salvo, perdoado, para ter como destino o Reino do Rei dos reis, Jesus Cristo, que afirma: “Meu reino não é deste mundo”.
Protestar contra coisa errada, mentirosa, é dever sagrado dos que conhecem e amam a VERDADE, cuja mesma não só nos beneficia, mas também desmascara os iludidores e aclara as mentes dos iludidos. Ora, se alguém por algum motivo não aceita a verdade, por a mesma não satisfazer às suas conveniências, inclusive religiosas, logicamente está satisfeito com a mentira, o engano. Nesse caso não tem motivo para se dizer cristão, porque Cristo é a Verdade, e em sua doutrina não consta beatificação, canonização e demais coisa desse tipo. Pensemos bem: que cristão medíocre “maria-vai-com-as-outras” sou eu se não conheço nem me interessa conhecer o fundamento e o objetivo da doutrina cristã? Para quem não sabe, vale conscientizar que o objetivo principal da doutrina cristã é salvar ao pecador perdido de sua condenação, salvação essa que tem como princípio o que já foi dito acima: a conversão de fato e de verdade ao Senhor Jesus, tendo como ponto de partida o arrependimento e a confissão de seu nome perante as suas testemunhas, quais sejam os pregadores do Evangelho que, orientados por Jesus, através das Sagradas Escrituras, tem poder para interceder em orações por aquele que se digne a ser cristão. Para estes não existe a famigerada canonização do “cristianismo” romano, porque segundo a doutrina salvívica de Jesus Cristo, aquele que assim proceder com temor e arrependimento passa a ter o privilegio de ter o seu nome apagado do livro da culpa e escrito no LIVRO DA VIDA do Cordeiro, não passa pelo juízo.
Quanto aos líderes do cristianismo romano conseguir barrar o êxodo dos seus fiéis para as igrejas cristãs evangélicas, certamente será uma frustração a mais diante da necessidade destes fiéis de terem segurança para o futuro após a morte, o quê a doutrina cristã romana não tem como oferecer. Faz-se necessário alertar que não há consenso entre a doutrina “cristã” romana e a doutrina cristã bíblica. Quanto ao espiritismo, ironicamente falando, a prevalecer à filosofia reencarnacionista deste, nas suas diversas facções, os “cristãos” romanos, a partir da canonização de mais um ídolo (Frei Galvão), vão ter no fim destes quinhentos anos de manipulação religiosa, o primeiro representante brasileiro no “nirvana” para ajudá-los ao lado de Fco. Bernardoni (S. Francisco), Santa Clara de Assis e os demais da classe dos padroeiros beatificados e canonizados pelos papas, com a contestação do advogado do diabo nesses atos no passado, porque com o papa moderno (João Paulo II), essa pseudojurisprudência mudou, a figura do advogado do diabo foi extinta.
Mas, ao analisar as visitas dos imperadores à área do seu domínio, isso tem razão de ser por causa da preocupação com a falta de vocacionados para a sustentação desse império, que tende a ruir face à corrosão deste “império” pelo cristianismo bíblico, apregoado pelos crentes ou protestantes, como queiram trata-los. É possível que mais cedo ou mais tarde os fiéis desse império, os fiéis sinceros, de tendência mística, hão de despertar para a verdade, fragilizando com essa atitude o já combalido rolo compressor da ilusão que tem levado e continua a levar seus fiéis a crer e servir a seus deuses, ícones que se em nada os ajuda, procura afastá-los cada vez mais do verdadeiro objetivo da doutrina salvívica instituída por Jesus Cristo, o Homem/DEUS.
Vale dizer que o status (são) concedido a esses ícones não lhes autoriza a interceder por seus fiéis no dia do juízo, enfatizado por Jesus, que vai ser o juiz e, certamente os “sãos” não vão aparecer por lá para advogar a causa dos iludidos com tal heresia, qual seja: a fé nos “sãos fulanos”. O mesmo se diga de um outro mito chamado rainha do céu, que dizem encarnar o espírito da Bem-Aventurada que foi escolhida para ser a mãe biológica do Homem/Deus.
Ao falar do espírito da bem-aventurada, não é sem razão; porque diz Flavio Josefo, um escritor judeu, contemporâneo de Maria, que ela morreu aos 69 anos de idade. Se analisarmos a questão, chega-se a conclusão que o escritor tem razão; senão vejamos: ao receber a incumbência de trazer a este mundo o unigênito filho de Deus, Maria tinha acima de 20 anos; posto que a história dela diz que, ao ser informada pelo Anjo, da gravidez de sua prima Isabel, em sua velhice, Maria foi vizitá-la e passou com ela três meses; num sinal de que era uma pessoa emancipada. Se ela tinha pelo menos 20 anos, só com Jesus ela conviveu mais 33 anos, perfazendo assim, 53 anos. Jesus cumpriu sua missão, ela ficou. Outrossim: Por causa de sua morte, conforme Flavio Josefo, aos 69 anos, não se pode mais falar dela como mulher depois disso, porque o espírito é assexuado. Se o leitor não entendeu, saiba que à luz da Bíblia, o espírito da mulher é semelhante ao espírito do homem. O Senhor Jesus, autoridade única no assunto mostra que o sexo masculino/feminino existe para a propagação da espécie, mas ao se ausentar da matéria já não há mais diferença entre o espírito do homem e o da mulher, deu para entender? Ele diz que uma vez ressurreto não casam, não se dão em casamento, porque serão como as anjas? NÃO! Mas sim como os anjos do Céu. O Apóstolo Pedro falando a respeito da mulher diz: “não seja o frisado dos cabelos e a indumentária, mas sim o “homem interior”, isso diz do espírito que não parte desta com característica feminina. Assim sendo, só podemos falar de Maria, mãe biológica de Jesus, como mulher, enquanto viveu; certamente no Paraíso ande se encontra seu espírito, não existe diferença de sexo. Diante dessa realidade bíblica, não temos como pensar em rainha do céu, “Nossas Senhoras”, santas etc, porque como já foi dito, todos, homens e mulheres que se qualificarem para o Reino de Deus, seus espíritos serão iguais. Que essa realidade não sirva como pretexto e estimulo à homossexualidade/lesbianismo, porque diz Jesus que a carne/matéria para nada aproveita, porque o espírito é que vivifica. Entretanto alerta que, se a carne/matéria se corromper com isso, o espírito vai sofrer eternamente as consequências de tais pecados no inferno, em cujo lugar Ele alerta que há pranto e ranger de dentes e que o bicho nunca morre e o fogo nunca se apaga (Marcos 9: 44-46). Porventura existe temor por essas advertências entre os devotos de “N.Sra./rainha do céu”? certamente não, porque segundo a orientação do clero romano, Maria não morreu nem foi mãe de família; subiu ao céu em corpo e alma, virgem (Jesus foi seu primeiro filho) e está ao lado de Jesus, intercedendo pelos fiéis aos mitos, N.Sra. e rainha do céu, cuja doutrina cristã não corrobora com isso.
Que as pessoas iludidas com doutrinas falsas reconheçam o dever de quem conhece a verdade, (por amor) esclarecê-la aos desinformados, seguindo em vão a uma doutrina falsa, cujas consequências disso para o futuro espiritual, se levarmos a sério o que diz a Bíblia no Apocalipse 21:8 e 22:15, ninguém as queira para o pior inimigo carnal. Falo do inimigo carnal porque o pior inimigo mesmo é aquele que tanto se falam em seu nome, quando por qualquer coisa diz: "que d... é isso?"
Para concluir, como um instrumento da verdade, devo pedir aos impactados com este trabalho que não se exaspere como o que leram e reconheçam que é realmente por amor que cumpro o sagrado dever de alertá-los das consequências da doutrina dos mitos, o rolo compressor da ilusão que a tantos fiéis tem levado e continua levando para onde (repito) ninguém queira para o seu pior inimigo carnal.