sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

AO CONSENSO PELO BOM SENSO

A cultura é o que mais tem contribuído para o bem dos povos, mas é interessante observar os dois lados da ideologia nas culturas, quais sejam: O lado ponderado e o radical. Esses dois lados em determinadas situações tornam-se antagônicos entre si e terminam levando multidões ao extermínio para prestarem contas a DEUS de seus atos, o que certamente farão antes do tempo determinado por Deus, mas ao mesmo tempo determinado pelo poder concedido ao homem. O poder como um todo, está apoiado em três partes da sociedade: na política, na economia e na religião. Vê-se esse exemplo do poder na política e na religião extremista no caso da Iugoslávia, Afeganistão, Irã/Iraque, Iraque/Ianques e Israel/Hizbollah.
É interessante notar que todas as guerras de maior e menor intensidade tem como princípio o inconformismo, a vaidade e a inveja, por serem coisas muito peculiares ao ser humano em todos os seguimentos da sociedade e em todas as situações, principalmente na questão política, aonde as ideologias não se unem. Levemos em conta a influência do clero romano nas questões políticas, principalmente do Brasil, que não obstante a manipulação da oligarquia religiosa desde o princípio, nos últimos tempos os fiéis vem se dividindo e imigrando para outras religiões, com destaque para as congregações evangélicas que tão hostilmente o clero combateu no passado. Isso explica o grau de preocupação da instituição; razão das visitas de seus líderes máximos que, realmente não se importaram em doutrinar seus fiéis, aludindo o principal objetivo da doutrina cristã nos seus princípios; razão porque não há consenso entre as partes.
Depois da visita de João Paulo II, o seu sucessor não deixou por menos, veio também ao Brasil com dois objetivos, quais sejam: tentar de todas as formas barrar o êxodo de seus fiéis para outros seguimentos religiosos principalmente para os templos evangélicos que no passado combateram da forma mais hostil e truculenta que se possa imaginar. A visita de “sua santidade” teve também o objetivo de satisfazer os desejos dos que defendiam a canonização de frei Galvão; canonização essa que, à luz das Sagradas Escrituras, nada muda para o estado em que o espírito desse morto se encontra, visto que ao ser humano não foi dado poder de fazer algo a mais pelos mortos, além do sepultamento ou cremação. Leve-se em conta que o sucessor de Moisés em momento algum invocou seu nome para interceder a Deus pelo seu povo após sua morte aos 120 anos, e que em nem um momento as Escrituras, Velho e Novo Testamento, registra um único pedido de intercessão dos mortos pelos vivos. Conclui-se que tal coisa nada tem do Cristianismo bíblico. Vale alertar que, se as Escrituras Sagradas, fundamento maior da doutrina cristã, não é confiável, é estar sujeito às determinações dos homens (papas), já não se sabe a qual devemos absorver, se a doutrina de JESUS CRISTO, DEUS, ou... Contudo devemos usar o nosso senso crítico e questionar: que poder o homem teria para alterar o estado do espírito de um morto e dá-lhe algum status? Quem conhece a história do Cristianismo bíblico não tem motivo para ser um devoto de Galvão nem dos demais “sãos” do cristianismo romano; pois o que se sabe da santificação é que isso é feito entre a criatura e o Criador em vida. Não há na doutrina cristã bíblica algo que justifique a santificação de alguém depois de sua morte por outro alguém, ainda que o tal se diga sucessor do Apóstolo Pedro, que não consta ter santificado e beatificado alguém durante a sua missão como evangelista.

Não há como entender o conceito de santidade sem consultar a Bíblia ou a quem porventura esteja apto a ensinar, pelo conhecimento a ELA. Vale afirmar que a doutrina cristã absolutamente nada tem a ver com a santificação do nome e espírito de alguém por alguém. A doutrina cristã bíblica nos ensina a nos tornar santos EM VIDA, a partir da conversão a Jesus, sem nem uma reserva, para que ELE nos adote por filhos, adoção essa tratada por JESUS como NOVO NASCIMENTO. Somente entende essa filosofia divina aquele que tiver humildade para se submeter às regras estabelecidas por ELE, a começar pela confissão do seu Nome como único alvo de fé, na presença das suas testemunhas, para que o pregador interceda em oração feita pelo vivo em favor do vivo ao DEUS onipresente. É por aí que começa o processo de santificação instituído por Jesus Cristo, para a transformação do pecador perdido em um santo, salvo, perdoado, para ter como destino certo para o futuro o Reino de Deus, garantido não pela falha criatura, mas sim pelo infalível Criador que disse que o Seu Reino não é deste mundo.
Por maior que seja o impacto que a VERDADE venha a causar frente ao clero, se o mesmo não compactua com ELA, que isso não seja motivo para desprezá-la, sabendo-se que a verdade é imparcial e não somente nos beneficia, mas nos dá autoridade para desmascarar os iludidores.

Vale ponderar antes de tudo que não há consenso entre a luz e as trevas; entre o amor e o ódio; entre a humildade e a arrogância; entre a fé e o ceticismo; entre a vida e a morte; entre a verdade e a mentira. Protestar contra coisa errada, ilusória, mentirosa é dever sagrado dos que conhecem e amam a verdade. Ora, se alguém por algum motivo não aceita a verdade há de convir que está de bem com a mentira, o engano. Neste caso, não se diga cristão, pois a doutrina de Cristo não comunga com isso. Não se diga cristão aquele que sequer conhece os fundamentos da doutrina instituída por Cristo. Não se diga cristão aquele que detesta ouvir de um instrumento seu, a palavra de salvação ao perdido (principal objetivo da doutrina cristã). Pensemos bem: que cristão medíocre, “maria-vai-com-as-outras” sou eu, que não conheço nem me interessa conhecer o fundamento e o objetivo da doutrina que professo? Já foi dito, mas vale repetir, que o principal objetivo do Evangelho é salvar o pecador perdido, de sua condenação, salvação essa que tem como princípio a conversão de fato e de verdade ao Senhor Jesus, confessando-O como único alvo de fé, na presença de suas testemunhas a seu serviço na pregação do Evangelho. Estes pregadores, orientados pelo Salvador, tem poder para interceder em oração a favor daquele que se digne a ser cristão que, se levar a sério tal atitude, novos horizontes se abrem; esta é que é a verdadeira doutrina de Cristo para a santificação das suas criaturas; nada tendo a ver com a “santificação” do cristianismo romano; o papel do homem, o instrumento de Deus, nessa questão é tão somente evangelizar e interceder por aquele que dá ouvido à palavra de Deus (os vivos intercedendo pelos os vivos).
Quanto ao principal objetivo de Bento XVI, barrar o êxodo dos fiéis para os templos evangélicos, certamente vai ser uma frustração a mais, diante da necessidade de segurança deles para o principal futuro, segurança essa não encontrada na doutrina dos mitos, mas sim nas promessas e advertências do Salvador Jesus Cristo, de salvar aos que lhe obedecem e condenar aos indiferentes. Enquanto o clero romano durante mais de 500 anos de manipulação religiosa santificou uma única pessoa, Jesus vem santificando multidões através dos pregadores do Evangelho, que não estão nem de longe preocupados se o cristianismo romano, papas, bispos, padres e fiéis os reconheçam como santos ou não. Importa que sejam reconhecidos e justificados pelo santificador JESUS CRISTO. Uma das coisas mais fantásticas é a inteligência do ser humano, mas o homem infelizmente é tão bobo que se ilude com o que não faz sentido.

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