Toda esperança tem tudo a ver com fé cuja explicação, diz a Bíblia, está na carta aos Hebreus cap. 11: “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. Se pensarmos nas coisas que se tornaram comuns, após as descobertas científicas, vê-se que foi pela abstrata fé que os cientistas conseguiram descobrir os átomos, o oxigênio, hidrogênio, eletromagnetismo, células e tantas outras coisas invisíveis que servem para o desenvolvimento da indústria, da medicina e outros. Quanto à metafísica, não é diferente, se observarmos pela lei de causa e efeito, as conseqüências de determinados atos, relativos aos cometidos a favor ou contra a Natureza como um todo. Se referirmos aos itens com os quais é constituída a vida, principalmente humana, como a força, o apetite, o olfato, o paladar, a sede, o sono, a visão, a audição, a voz, a inteligência, as articulações dos órgãos anatômicos dentre outros, certamente não vemos nem um motivo para descartar a existência do Criador e sustentador deste Planeta, girando em torno de si mesmo, num período de apenas 24 horas, sem que se conheça eixo nem colunas. Diante dessa plausível realidade descrita acima, que dúvida alguém poderia ter da existência do ser Supremo que o criou e mantém? A existência desse Ser maravilhoso precisa ser reconhecida e mais do que isso, precisa do nosso respeito, temor e adoração. É, sem dúvida, a partir dessa atitude e o reconhecimento da profundidade da nossa dependência Dele, que encontramos motivação para procurar entender a maneira de agradar ao invisível, mas real, Ser supremo, para que nos conceda essa riqueza imensurável que se chama fé, pela qual podemos interagir com o seu amor e poder, na concessão da segurança para o nosso futuro, para o qual caminhamos a passos largos, ao considerarmos a realidade da fragilidade da vida, diante da mais indesejável de todas as surpresas. Consideremos o erro gravíssimo que cometemos, se pensarmos na inexistência do remanescente dessa matéria e lutarmos apenas pelas efêmeras coisas desta vida e desprezarmos o meio pelo qual conseguiremos o privilégio de nos tornar mais do que criaturas, filhos/filhas de Deus, por adoção, cujo privilégio nos garante segurança para o verdadeiro futuro, cujo beneficiário principal é o espírito. Se não crermos na realidade de que, assim como matéria, somos também espíritos, se crermos nisso, mas se não pensarmos na importância deste, se não tivermos consciência das promessas e advertências do Homem/Deus, Jesus Cristo, relativas ao futuro espiritual, se estivermos nessa condição, somos tratados por mortos, por Ele e seus apóstolos. O indivíduo nessa condição é nada mais do que um cadáver ambulante, sem esperança ou com uma esperança duvidosa e por que não dizer falida? Vejamos o que Jesus falou para um alguém, ao dizer: “Segue-me, deixa os mortos sepultar a seus mortos”. Mateus 8:22; João 5:25; Efesios 2: 5; 5:14; Colosenses 2:13 são referencias bíblicas que dão prova de que o indivíduo que não tem fé está morto, espiritualmente, precisando portanto de alguém que o oriente e interceda por ele em oração ao Onipresente Deus, que em todos os tempos tem comissionado pessoas para fazer essa obra em nosso benefício, uns dos outros e hoje não é diferente; por isto este modesto escritor evangelistico se coloca a disposição de quem tiver dúvida e humildade suficiente para ouvir e absorver o que Deus tem revelado e manda dizer por quem não é dono da verdade mas – acredite quem quiser – Deus o fez um instrumento dela, para orientar aos que porventura queiram serem convencidos do pecado, da justiça e do juízo, pelo onipresente Espírito Santo de Deus, que em nome de Jesus Cristo!... Vale dizer, entretanto, que sem humildade ninguém chega a lugar nem um nessa causa; não é ser inexorável afirmar que é impossível para quem não tem humildade, conseguir fé cristã. A humildade é a mais preciosa qualidade que existe, porque é por ela que se consegue gozar do amor de Deus; ninguém perde por ser humilde porque há uma promessa da graça de Deus para os tais, diz o apóstolo Pedro na sua l carta, cap. 5 verc. 5,6. Entretanto, a projeção ao poder, status, fama, são agentes parceiros da vaidade, que é inimiga da humildade. Sem humildade não há pedido de perdão de nossos erros, não obstante ser o perdão o mais poderoso antídoto contra o mais poderoso veneno que se chama pecado; veneno este que a doutrina espírita (respeitando-se os seus sectários) não veem motivo para se preocupar, certamente por desconhecer o efeito disso, bem como a importância do perdão, que excede todas as riquezas deste mundo. Vê Salmo 49:7. Jesus corroborando diz: “Que adianta ganhar o mundo inteiro, mas perder a alma?” Para mostrar a importância do perdão, recomenda a que perdoemos até setenta vezes sete se necessário e ainda adverte (Mateus 6:14,15; Marcos 11:25,26) que se não perdoarmos não seremos perdoados.
Conclusão: não pode haver fé em quem não perdoa, e sem fé nem temor pelas promessas e advertências do Senhor Jesus, o individuo está na mesma condição dos mortos que sepultam a seus mortos.
