sábado, 31 de janeiro de 2009

Nem Terra Nem Sol

Anteriormente atribuía-se à Terra como sendo o centro do universo, até Galileu Galilei, que sugeriu que o centro do universo seria o Sol, tendo em vista a rotação não do Sol, mas sim da Terra ao redor dele. Com o cumprimento da profecia do profeta Daniel, cap. 12 (seiscentos anos antes de Cristo), referente à multiplicação da ciência, descobriu-se as galáxias e que a Terra e o Sol são apenas complementos da menor entre as cinco maiores. A partir dessa e outras descobertas conclui-se que o universo não tem fim, é infinito, assim sendo, não se pode pensar na existência do centro do universo.
Impressiona realmente a que ponto tem chegado a inteligência humana, por cujo atributo são descortinados importantíssimos mistérios, como a existência dos átomos em tudo entre os reinos humano, animal, vegetal e mineral, o eletromagnetismo, as propriedades da água, as ondas sonoras, o potencial da luz nas cores e a facilidade pela qual nos chegam as imagens de qualquer parte do mundo, via aparelhos eletrônicos. Por que o ser humano é tão inteligente assim? Resposta: porque é feito à imagem e semelhança de seu Criador, como diz a Bíblia, Gêneses 1:26. Vejamos ainda o potencial humano na ciência, em todas as questões referentes às descobertas, com destaque para a biologia em geral e a eletroeletrônica, mecatrônica, e tudo o que se refere à engenharia em geral.
Todas essas descobertas sobre coisas que até então eram mistérios, ainda permanecem sendo, se levarmos em conta a lei de causa e efeito. Como pensar na aleatoriedade da existência de tudo isso, sem que haja o Criador e sustentador? Tudo isso já não expressa a irrefutável existência, a grandeza e a atuação do Criador, ao qual se refere o rei Salomão, (I Reis 8: 27) referindo-se ao Onipotente, Onisciente e Onipresente Deus?
Quanto à história, essa sim, tem o centro, ao registrar os fatos históricos acontecidos antes e depois de Cristo, que sempre que se referia a Deus o tratava por Pai e por Homem, não obstante afirmar ao mesmo tempo que Deus é espírito. Conclui-se com isso que os dois vocábulos (homem/espírito) em relação a Deus são termos distintos, mas tem o mesmo sentido, ou seja, Deus constitui-se de uma intrínseca homogeneidade entre três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, com uma só natureza e um só poder, ao observar o que Jesus disse: “é me dado todo poder no Céu e na Terra” (Mateus 28:18 e Apocalipse 21:6-8). Quanto ao Espírito Santo pertencer a essa homogeneidade, Jesus o trata por enviado em seu nome e ordena aos que abraçam a sua causa a batizar os convertidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, que convence do pecado, da justiça e do juízo.
Observação: sendo Jesus Cristo o centro da História e o único a dar segurança para o futuro da criatura humana, não devemos concentrar as nossas atenções em outrem. As nossas atenções devem ser centradas nas suas promessas e advertências, posto que não existe outro consolo para o futuro de alguém, ao levarmos em conta a fragilidade da vida e a rigidez da mais indesejável de todas as surpresas. Vale conscientizar que a fé bíblica cristã não é apenas uma cultura religiosa, como pensam os estudiosos de religiões. A fé cristã é o sustentáculo da confiança em quem, de fato e verdade, pode assegurar o futuro de seus fiéis, afinal, convenhamos: não há motivo para comparar os atos de Jesus, seu poder, sabedoria e firmeza no que pregava, com os demais líderes religiosos que nada profetizaram e nem tiveram a ousadia de afirmar a condição do indivíduo perante o seu Criador, muito menos de garantir vida eterna para alguém. Somente Jesus provou ser homem e ser Deus ao mesmo tempo. Não só prometeu, mas garantiu o seu Reino para os que lhe servirem com amor e obediência às suas determinações. Quem entre os demais teve essa ousadia? Jesus não é somente o centro da historia, mas deve ser o centro das nossas atenções, o equilíbrio e o alvo da nossa fé.

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