quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

EM BUSCA DO CONSENSO PELA RAZÃO

De tudo que se diz diretamente respeito ao ser humano, dois itens se destacam, quais sejam, a vida e a morte. A vida é cheia de particularidades e peculiaridades as quais não há aqui, espaço para discorrer. Qualquer tempo de existência perde o valor no momento em que a morte faz sua visita. Nossa vida é atrelada ao tempo. Tudo o que vivi até esse exato momento não vale mais nada, o que interessa do passado é viver em função das experiências e o que construímos; fora disso o que interessa é o futuro e o que eu vou viver daqui para frente. Em outras palavras vivemos em função do que construímos logicamente no passado e com as nossas atenções voltadas para o futuro, visto que tudo o que estar acontecendo neste exato momento vai ficando para traz. Mas, nota-se que ao pensar no futuro quase ninguém quer levar esse pensamento para o pós-morte, embora a vida não esteja no seu poder de sustentá-la, diante da rigidez da surpreendente morte; daí porque temos que questionar aos que se especializaram em assunto referente a esse futuro, para que cheguemos a uma conclusão plausível.
Como se sabe, existem três segmentos religiosos querendo nos convencer da verdade sobre isso, quais sejam, as “testemunhas de Jeová (T.J.)”, os espíritas e os cristãos evangélicos. A primeira diz que os que seguem à sua doutrina terão como destino para o futuro a distancia, a posse da Terra. Sobre espírito dizem que isso não existe como remanescente porque o espírito é apenas a respiração, o fôlego, que se desfaz após o ultimo suspiro, nada mais restando da criatura humana. Perguntado sobre a posse da terra, visto que nada mais resta dos mortos, informaram que os nomes de seus seguidores vão para a memória de Jeová/Deus, que no devido tempo restaurá-los-á, para habitar uma terra reciclada. Sobre o inferno disseram que nada mais é do que a cova; perguntado sobre Jesus, não o vêem como Deus.
Quanto aos espíritas, me foi informado por eles, que o espírito realmente existe e que ao se ausentar da matéria fica vagando até conseguir uma reencarnação para pagar por meio do sofrimento, os atos de injustiça que cometeram; podendo reencarnar para se purificarem quantas vezes for preciso, fazendo o bem e sofrendo o “karma”, até tomarem consciência das conseqüências do que fizeram de mal na vida passada. Interpelei ainda os cristãos evangélicos, os crentes, mas estes trouxeram um raciocínio totalmente diferente. Informaram que os dois segmentos já citados ignoram a salvação pelo arrependimento e o perdão para os compromissados com a causa do Evangelho, e também o juízo e a condenação para os indiferentes e incrédulo. Observei que, os crentes são enfáticos e seguros, pela confiança em Jesus e suas promessas de vida eterna em seu Reino, e o respeito pelas advertências de Jesus, para o futuro espiritual das duas classes, a dos crentes e a dos incrédulos, e que essas duas promessas logicamente são para o espírito que os espíritas crêem como remanescente e as TJ. Ignoram.
Embasados na Bíblia, nas promessas e advertências de Jesus, os evangélicos afirmam que cada indivíduo se encontra entre dois destinos, cujos mesmos são eternos; o que não bate com os conceitos das T J., que afirmam que os ímpios terão como pena a destruição total. Já os espíritas não vêem por aí e dizem que o espírito existe, e que vai se encontrar com uma entidade composta de espíritos “divinizados”, que vão tentar convencê-los a voltar e reencarnar, para sofrer as conseqüências de seus atos injustos, até se purificar por seus métodos e seguirem para junto deles num estágio chamado “nirvana”. Mas, examinando a Doutrina Cristã, tendo por base as promessas e as advertências de Jesus e seus apóstolos, concluí que os conceitos dos dois segmentos a cima, quais sejam o espiritualista e o materialista, não conformam com a Doutrina Cristã, posto que não há porque se preocupar com o que Jesus e seus apóstolos pregaram. Cabe-nos entretanto, uma avaliação e observar com um senso crítico, responsavel, o que parecer verdade! Afinal, esse futuro não pode ser comprometido com conjectura, com aquilo que não nos dá segurança. Convenhamos: se as promessa e advertências de Jesus não forem dignas de crença, respeito e temor; se os conceitos dos espíritas ou os das TJ. estão acima da doutrina cristã, merecem mais respeito e credibilidade, que fiquem com elas; mas, a questão merece uma reflexão profunda.
Devemos ser prudentes! Devemos nos posicionar do lado de quem nos parecer certo, porque afinal de contas quem estar em jogo nessa questão é o futuro, que segundo afirma Jesus, (principal autoridade no assunto), é eterno, e que cada um há de responder por seus atos no Juízo. A verdade e a razão precisam prevalecer em tudo o que nos diz respeito, e como Jesus se declara sê-la, ao enfatizar que é o caminho, a verdade e a vida: que interesse pode nos despertar por algo que venha ao contrario? Não é um caso a pensar? Diante das afirmações de Jesus, relativas à realidade e a importância do espírito como remanescente da matéria humana, vemos que os espíritas tem razão nisso, mas quanto aos métodos deles, convenhamos: são realmente muito conflitantes. Basta vê que não crêem no juízo, na salvação pelo perdão e nem na condenação; porque se cressem, não veriam motivo para reencarnar para por esse “meio” se purificar, ignorando totalmente o sacrifício de Jesus na cruz e a eficácia do perdão, pelo arrependimento. Para os tais a Salvação, objetivo central da doutrina cristã já não existe. Deixa muito claro que a “reencarnação e o karma” anulam o poder do perdão: Estão certos? Errado está Jesus e os que crêem, confiam nas suas promessas e temem pelas suas advertências? E as T. J, que também ignoram o juízo, a salvação e a condenação, por não acreditarem na realidade do espírito, estão certos? Os fundadores dessa doutrina bem como do espiritismo, ambos são mais sábios e mais importantes do que Jesus? Porventura, pior do que contra-senso, isto não é rebeldia? Quem foi (que as Escrituras revelam) que se rebelou contra Deus, porventura não foi Lúcife?!...
Jesus fala do reino de Satanás e seus demônios, que nada tem a ver com espíritos humanos, são anjos caídos e mostra que o diabo e seus anjos/demônios tem condição de exercer profunda influencia na vida das pessoas desprovidas do conhecimento à verdade: porventura não são eles que se identificam como espíritos de humanos para enganar aos desavisados? Não é um caso a pensar? Está escrito na Bíblia, (Mateus 24: 24; Apocalipse 13: 13-15), que o diabo ainda vai fazer descer fogo do Céu, à visto dos homens, e que vai fazer tantos sinais e prodígios, que se possível enganará até aos escolhidos, crentes. Saibam que Satanás teve a audácia de tentar até a Jesus. O que dizer dos que se voltam para essas doutrinas citadas a cima? Por outro lado, não consta na doutrina cristã que Jesus tenha prometido terra. Isso é mero engano daquele que Jesus diz ser pai da mentira, João 8:44. O mesmo se diga da doutrina kardecista e outras que convertem a verdade em mentiras. Jesus não prometeu nirvana aos espíritas nem terra, às T. J. mas sim a Jerusalém Celestial, o seu Reino que disse varias vezes não ser deste mundo. Se não é deste mundo, nada tem a ver com a terra que as TJs. esperam herdar. Baseado nisso não há como convencer destas coisas que os espíritas e as Test. de Jeová crêem e esperam para seus futuros. Se tivermos de ser parciais que sejamos com a verdade a qual Jesus se declara ser, vê João 14: 6.
Voltando ainda a comentar sobre a crença na comunicação entre os mortos e os vivos, devemos respeitar a doutrina cristã e reconhecer que, à luz das Sagradas Escrituras, realmente não há a mínima possibilidade de comunicação entre os mortos e os vivos; entretanto mostra-nos a Bíblia que os demônios (agentes do reino de Satanás), usam pessoas inclusive de boa índole, como seus instrumentos chamados médiuns, pelos quais (embora não se apercebam) fazem todo esse engodo filosófico convencendo as vulneráveis pessoas a praticarem contra a verdade, a razão, de forma a mantê-los fora do projeto salvívico, instituído por Jesus Cristo, tendo como razão o seu sacrifício até a morte na cruz do calvário.
Essa é a irrefutável conclusão a qual chegam os que primam pelas promessas de perdão para os humildes e obedientes à doutrina cristã e temem pelas advertências do Senhor Jesus, de condenar os incrédulos, (Marcos 16:16 Apoc. 21:8). Todavia se alguém ao tomar conhecimento desse trabalho, se sentir ofendido; que se valha de outro fundamento de maior envergadura do que a Bíblia, se é que existe.
Finalmente espero sinceramente ser entendido não como um crítico destrutivo, mas sim como um instrumento da verdade que pensou e repensou nessa questão, com carinho amor e bom senso, com o objetivo franco de desta forma ajudar àqueles que primam pela verdade relativa à condição do indivíduo perante o seu Criador, como um ser eminentemente espiritual, entre a vida e a morte; entre a salvação e a perdição/condenação, mas, com o privilegio de poder prevenir seu destino, se obedecer às determinações estabelecidas por Deus, nas Sagradas Escrituras, que diz não querer que nem uma de suas criaturas se percam, senão que se arrependam, perdoem, peçam perdão e confiem em seu Filho Jesus, que garante a ressurreição para a vida eterna em seu Reino aos que obedecerem à sua palavra com temor e humildade.
Para terminar, devo dizer que, não somos donos da verdade, mas podemos ser seus instrumentos, ao colocarmos à disposição dela. Só assim chega-se ao consenso pela razão embasada na verdade, JESUS. (João 14:6).

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