terça-feira, 10 de agosto de 2010

CRISTIANISMO X KARDECISMO

No tocante a realidade e a importância do espírito, há inegavelmente consonância entre a doutrina Cristã e a kardecista. Acrescente-se a isto, a conduta disciplinar dos que crêem na purificação do espírito por meio dos métodos da referida doutrina. No decorrer deste trabalho, entretanto, vamos ver os pontos conflitantes entre as partes, a serem estudadas e refletidas, até que o consenso possa prevalecer em torno do imperativo objetivo da doutrina Cristã, a ser comparado ao que prega a doutrina Kardecista. Por mais alto que a cultura religiosa e filosófica fale dentro de nós, não devemos deixar que a mesma venha a ofuscar a verdade, que somente beneficia em todos os termos, a pessoa sincera, de caráter e de bom senso. Não deixemos que concepções humanas venham a se insurgir contra a razão, na questão referente ao caminho, a verdade e a vida, que Jesus se declara ser (João 14: 6); declaração essa que não devemos questionar, senão com amor e justiça.
O espiritismo propriamente dito tem varias ramificações, mas o kardecismo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, o chamado codificador, é o mais aceito, por ser aliado da doutrina franciscana, inspirada nos atos de um italiano do século XII da cidade de Assis, (Italia)chamado Fco. Bernardoni. Mas, vamos ao primeiro conflito entre o Kardecismo e o Cristianismo. Antes porém, em respeitomerecido à doutrina cristã,não devemos considerar argumentos contrários ou duvidosos, principalmente relativos AO PRINCIPAL OBJETIVO da doutrina que nos qualifica como cristãos, qual seja: a salvação do pecador perdido, em dívida com o seu Criador, cuja mesma se dá através do cumprimento às regras estabelecidas por Jesus; salvação essa que o espiritismo Kardecista ”cristão” infelizmente ignora, ao substituir o sacrifício de Jesus na cruz pela “lei do karma”. Jesus, a principal autoridade no assunto, alerta para o perigo de substituirmos a doutrina de Deus por doutrina de homens (Mt 15.9). Com todo respeito, pelos Kardecistas, convenhamos: Diante dessa grave realidade, como qualificá-los como cristãos?! Porventura isso não merece uma reflexão profunda?
Mas, voltando ao tema – e com referência à VERDADE – essa deve ser considerada em primeiro lugar, em qualquer momento e circunstância; como Jesus se declara sê-la!... Já ouvi numa palestra, alguém dizer que Allan Kardec, foi a terceira revelação de Deus, depois de Moisés e Jesus Cristo, mas a resposta para isso se encontra na Bíblia. Mateus 15: 8, 9 e carta aos Gálatas, cap. 1 vercs, 6-9. Moisés e Jesus, revelaram as coisas do passado remoto, e profetizaram o futuro, cujas revelações vem se cumprindo desde o tempo deles até nossos dias, e vão se cumprir até o desfecho do Apocalipse, revelado ao Apostolo João. Quanto a Hippolyte, quais foram as suas revelações proféticas? Há como conciliar a doutrina da salvação pelo perdão, a ressurreição e o juízo, apregoados por Jesus, com a lei do karma e a reencarnação de Allan Kardec? O novo testamento, segundo ele (com as suas interpretações conflitantes), é inspirado no Novo Testamento/Boas Novas, de Jesus Cristo. Por que não nos inspirar diretamente nas Palavras Reveladas por Jesus e seus apóstolos? Pedro diz que os espíritos dos mortos no Dilúvio estão presos, face a indiferença à revelação de Deus a Noé; cujos espíritos não reencarnaram, e diz ainda Pedro, que os tais foram visitados por Jesus, em espírito, aos quais pregou o Evangelho. Quanto aos que partem desde a aparição de Cristo, para os quais certamente já não mais existe essa chance, visto que os instrumentos de Deus vêm ao longo do tempo fazendo o que os anjos bem que gostariam de fazer, diz o Apóstolo Pedro; e entre o Apostolo de Cristo e Kardec!... Estes, que estão sendo evangelizados, mas não dão a devida atenção, não vão ter desculpas perante o Justo Juiz dos vivos e dos mortos, no dia do Julgamento, quando se abrirem os livros, aos quais revela Kardec? NÃO, mas sim Jesus, durante a sua peregrinação e o seu Apóstolo João, no Apocalipse, cap. 20, versículos. 11-15
Vale alertar que protestar contra coisa errada é corrigir, e corrigir a quem está no erro é um ato de amor ao próximo, a considerar que o erro traz conseqüências segundo a gravidade do mesmo; e esse erro relativo à questão espiritual, a Palavra viva e eficaz do Senhor Deus (carta aos Hebreus 4: 12-15) nos adverte que traz conseqüências, irreversíveis e eternas, se não for corrigido em vida.
Ao entrar no mérito de questões relativas ao futuro espiritual, devemos aproveitar bem a nossa inteligência para não incorrermos em erros de graves, eternas e irreversíveis conseqüências. Saibam os espíritas, que à luz da doutrina cristã isso não tem como se sustentar diante da controversa da reencarnação e o Karma, propostos pelas criaturas, frente à ressurreição apregoada por Jesus Cristo. Quanto a ter esperança para o principal futuro: como pode ter esperança alvissareira o indivíduo que não tem fé? Como ter fé sem obedecer às determinações do Senhor Jesus, através da Bíblia? Que outro fundamente existe além da doutrina SALVÍVICA proposta por Jesus, pode assegurar o futuro de alguém? Que consolo existe para o futuro de quem não quer compromisso com o Evangelho? A Doutrina Cristã é regida por fé, como ter fé na promessa de vida eterna, sem crer nisso, e ainda seguindo a uma doutrina contrária, a exemplo da suposta reencarnação conjeturada pelos homens? Quem foi Allan Kardec para se contrapor aos ensinamentos de Jesus? O que a ressurreição tem a ver com reencarnação e karma? O sacrifício de Jesus, o Perdão proposto por Ele, para os que se arrependem não tem valor salvívico? O sacrifício da penosa e suposta reencarnação é mais importante? Fala mais alto? Isso tem algo a ver com a doutrina cristã? Como considerar o espiritismo e seus adeptos como cristãos, diante de tantas contradições? Não é um caso a pensar? A doutrina kardecista simplesmente anula o perdão e o juízo apregoados por Jesus. Ele disse que não temêssemos aos que matam, mas depois nada podem fazer, e recomenda que temamos àquele que tem poder para lançar corpo e alma no inferno, onde há pranto e ranger de dentes (Mateus 10: 28), e diz mais no cap. 12: 36,37, que cada um vai dar conta de suas palavras no juízo, para ser julgado por elas. Vejam o que diz o profeta Daniel, no cap. 12, versos 2 e 3, a respeito da reencarnação? Não, mas da ressurreição! Quanto ao perdão, vê o que Jesus diz, Marcos 3: 27-29; Mateus, 26: 28; Lucas 5:32: Atos 13:38; Efésios 1:7; Colosenses 1:14; Hebreus 9:14, e tantas outras referências Bíblicas a respeito do perdão que a “reencarnação e o karma” anulam ou consideram apenas como atenuante,ainda que não consideram o Juízo, ao qual Jesus se refere. Porventura todas essas palavras são desprezíveis? Com a resposta, a doutrina Kardecista, as demais do gênero e os seus seguidores.
Atenção: se o novo testamento segundo Allan Kardec, com toda a sua filosofia merece mais crédito do que a Bíblia, cujo fundamento para as criaturas, já foi dito, é a salvação para os perdidos, pelo perdão dos pecados, (segundo o arrependimento e a conversão a Cristo), já não se digam cristãos, os Kardecistas. Convenhamos: com todo o respeito às pessoas de bem, sensatas, iludidas com esse “cristianismo’ espírita, saibam que o mesmo, à luz da Bíblia é falso; isso não passa de um mero engodo filosofico e seus adeptos estão equivocados, vulneráveis, comprometidos com as conseqüências do engano, segundo a sua gravidade; é o que se pode deduzir, a considerar as promessas e advertências do Salvador, o Homem/DEUS Jesus Cristo. Diante da situação em que se encontra a conjuntura social, é de se concluir que o processo reencarnacionista está andando para trás; como bem disse um professor de grego de nome Luiz Sousa. Não há como negar que a perversão no seio da humanidade a cada dia vem se multiplicando. Não há temor a Deus, aonde há conveniências e interesses contrariados, seja na política, seja na sociedade como um todo. Como reverter mais essa situação, por meio disso? Não é uma utopia? Contudo resta entre as pessoas de bom senso,inteligentes, reconhecer suas mazelas, se arrependerem e seguirem os conselhos de Jesus e seus discípulos, para terem mais do que perspectivas para o futuro espiritual, uma esperança viva, pela confiança nas infalíveis promessas de: Buda? Maomé? A. Kardec? N.sra. de tal? NÃO, mas sim de JESUS, (a quem os espíritas consideram apenas como um espírito divinizado) para os que se submetem às suas determinações, através das Sagradas Escrituras. Lembrar que ninguém além Dele, Jesus, teve essa condição, qual seja, a de garantir vida eterna em abundancia para os espíritas? NÃO! Mas sim para os seus fiéis.
CONCLUSÃO: vejamos a preciosidade do perdão proposto por Jesus, que o Kardecismo despreza. Diz a revelação Divina (Salmo 49: 6,7) que a salvação é tão cara, que todos os recursos do mundo não alcançariam, porque se esgotariam antes. Jesus diz: “que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma?” Reencarnação! Isso quer dizer que o que aqui se faz de errado, aqui se paga, está certo? Como pagar uma vida? Resposta: entregando a vida ao morto para que viva, e ser sepultado em lugar dele. Se isso fosse possível, como pagar mais de uma vida? E atenção: a prevalecer a reencarnação, e o karma, nesse caso como explicar a situação de Stalin, Poupot, Mao Tse Tung, Fidel Castro, Pinochet, Sadan Hussein e outros? Hitler (responsável pelas mortes de mais de 6 milhões só de judeus), vai ter que reencarnar quantos milhões de vezes, em quantos milhares de anos?
Há resposta na conflitante filosofia doutrina espírita para estas perguntas? Se não há, que sentido faz ser sectário disso? Com a resposta as pessoas de bem, sensatas, humildes, mas iludidas, equivocadas, cujo equívoco certamente trarar profundas e irreversíveis conseqüências para o futuro, que, à luz da Doutrina Cristã, não tem volta, porque após a morte diz que segue-se o juízo final, (carta aos Hebreus, 9:27). Não se enganem! A salvação é REAL, e o indivíduo parte desta salvo ou perdido, sem mais ter para quem apelar, segundo nos adverte Jesus, a autoridade máxima no assunto.

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